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Um eixo que une China, Rússia, Irã e Coreia do Norte — apelidado de CRINK por algumas autoridades ocidentais — emergiu da guerra na Ucrânia, uma aliança unida pelo desdém comum pela ordem mundial liderada pelos EUA.
A cooperação dessa coalizão se aprofunda constantemente, com seus quatro integrantes trocando alimentos, petróleo, armas, apoio diplomático e assistência militar de um modo a permanecer fora do alcance das sanções ocidentais.
Agora, a determinação de Trump de acabar com a guerra cria expectativas para o grupo. Se ele intermediar um cessar-fogo, os laços entre os quatro podem se afrouxar.
Mas, se fracassar — além de ampliar a pressão dos EUA sobre o Irã e a China —, poderia aprofundar involuntariamente esse “mercado comum de autocracias”, diz John Park, membro sênior não residente do Atlantic Council, que se concentra na segurança e na política econômica do Indo-Pacífico.
A cooperação entre as quatro nações não é nova.
A Rússia e o Irã se aliaram para apoiar o regime de Assad na Síria, enquanto a China é o principal patrono da Coreia do Norte e o relacionamento de Pequim e Moscou vem se aprofundando há anos.
Mas a guerra multiplicou esses laços e ajudou a unir esses países. O quarteto está “promovendo sistemas alternativos para competir com os Estados Unidos, principalmente em comércio, finanças e segurança”, de acordo com uma avaliação recente de agências de espionagem dos EUA.
A necessidade da Rússia de manter seu esforço de guerra colocou Moscou no centro da aliança.
O país recorreu a empresas chinesas para obter produtos essenciais para fabricar as armas de que precisa na Ucrânia.
Redação CNPL com informações do The Wall Street Journal
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