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O mercado espera que o Pix por aproximação amplie o uso do pagamento instantâneo no comércio físico Foto: Gabriela Biló/Estadão
A Stone espera encerrar o mês de março com o Pix por aproximação em toda a base de maquininhas, e até agora levou a ferramenta a algo entre 70% e 80% delas.
Nos próximos passos, levará a funcionalidade aos pin pads, que são os terminais conectados a uma frente de caixa, e ao tap on phone, que é a captura de pagamentos pelos comerciantes por meio de um celular.
A companhia não revela quanto cada equipamento representa da base total. No final de 2024, dado mais recente, a empresa tinha 4,2 milhões de clientes em pagamentos, e processava R$ 11 de cada R$ 100 pagos com cartões no País.
O mercado espera que o Pix por aproximação amplie o uso do pagamento instantâneo no comércio físico, ao facilitar as transações para os clientes.
Na Stone, no ano passado, R$ 64,1 bilhões foram pagos nas maquininhas por Pix, menos de 15% do volume capturado com cartões, mas mais que o dobro do volume de Pix em 2023.
Estes pagamentos ocorrem pela leitura de QR Code, via aplicativos dos bancos, um processo que o Pix por aproximação dispensa.
A Stone começou a testar a nova ferramenta com público reduzido no ano passado, e no final de fevereiro, data da obrigatoriedade da oferta, passou a expandi-la a toda a base com a atualização dos sistemas em que rodam as maquininhas.
A expansão tem sido homogênea entre as marcas Stone, voltada a pequenas e médias empresas, e Ton, destinada a microempresários.
Porta aberta para outros produtos
A empresa considera que o crescimento do Pix como forma de pagamento pode abrir caminho para outros produtos financeiros, em especial de gestão do negócio.
Na visão da credenciadora, o sistema pode facilitar o futuro produto de gestão de folha de pagamento ou pagamentos a fornecedores, iniciativas relacionadas à estratégia de ampliar a fatia das receitas proveniente de serviços bancários.
Redação CNPL sobre artigo de Matheus Piovesana (Broadcast)
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