Startup chinesa passará a disputar com outras gigantes da IA para celular, como Galaxy AI e Apple Intelligence
DeepSeek (Foto: Melinda Nagy/Shutterstock)
Quase um mês depois de ter causado ondas para cima das big techs, a DeepSeek está fazendo de tudo para continuar sob os holofotes.
Agora, a startup está buscando parceiros de mercado, e pretende integrar seus serviços em celulares chineses.
A Honor, que chegou ao Brasil no final de janeiro, é uma das que integrará a DeepSeek em seus smartphones (modelos Honor Magic 7, Magic 7 Pro, Magic 7 RSR Porsche Design, Magic V3, Magic VS3, Magic V2 e Magic Vs2), permitindo maior facilidade para acessar a ferramenta.
Mais conhecida dentro do mundo dos smartphones, outra marca que passará a adotar a tecnologia é a Xiaomi, que integrará DeepSeek ao seu sistema operacional (HyperOS), permitindo fazer entradas de voz e texto.
A tecnologia será aplicada em mais de 25 dispositivos de modelos premium, linha Redmi, dobráveis e tablets.
Além disso, há especulações de uma terceira fabricante chinesa poder integrar DeepSeek em seus próximos lançamentos: Nubia.
A marca, ainda pouco conhecida pelo mundo, deverá lançar o Nubia Z70 Ultra com a inteligência artificial DeepSeek rodando de forma nativa.
O presidente da fabricante chinesa chegou a anunciar, em seu perfil do Weibo (serviço de microblogging chinês), a parceria com a DeepSeek, mencionando que o novo celular já está em testes com a IA e deve ser o primeiro beneficiado.
Para se ter uma ideia de como as integrações funcionariam nestes smartphones, é previsto que, além de responder perguntas lógicas, o modelo DeepSeek aplicado aos celulares chineses também usará recursos para pesquisas online e dar informações de rede em tempo real.
Essa nova jogada da DeepSeek mostra que a empresa não mede esforços para marcar presença em todas as áreas possíveis da tecnologia.
Ao ser integrada aos celulares chineses, a DeepSeek chega para enfrentar outras gigantes de IA para celular, como a Galaxy AI (Samsung) e a Apple Intelligence (Apple).
Matéria CNPL sobre artigo de Giulia Frazão / startup.com.br