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Após o ‘quiet quitting’, vem aí o ‘stealth firing’: entenda o que significa

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À medida que empresas tentam controlar custos e restringir iniciativas no trabalho que não ajudam no ambiente corporativo — como aqueles funcionários que resistem em voltar do home office —, trabalhadores estão cautelosos em se tornarem vítimas de um novo conceito: a demissão “discreta”.

Segundo o Financial Times, junto a uma série de dispensas em massa anunciadas recentemente por empresas como Nissan, Boeing e Citigroup, houve uma série de empregadores justificando discretamente cortes em menor escala devido a violações aparentemente menores de políticas da empresa.

Aqui, o foco não está no tamanho e escopo dos programas de eliminar setores, ou se o suporte ou a indenização por rescisão foram oferecidos à equipe afetada, mas na justificativa específica por trás das decisões.

Meta, por exemplo, demitiu mais de 20 funcionários por abusar de vale-refeição, enquanto a EY demitiu um grupo de trabalhadores por assistir a vários vídeos de treinamento ao mesmo tempo.

Infrações que os trabalhadores provavelmente interpretaram como contravenções menores no passado agora podem passíveis de demissão e podem levantar questões sobre se as economias de custos estão sendo disfarçadas.

Segundo o FT, parte da motivação para adotar uma linha dura com os funcionários pode ser dar um exemplo a qualquer um considerado um infrator.

Esse nível de disciplina corporativa tem sido mais comum entre setores fortemente regulamentados, como serviços bancários e financeiros, que têm o risco de pesadas penalidades por quaisquer violações de conduta.

Outro incentivo para uma postura dura é que pequenas infrações, como tirar vantagem de vantagens da empresa ou contornar regras menores, podem prenunciar lapsos éticos mais sérios.

Isso alimentou uma abordagem de “tolerância zero” na aplicação de políticas em alguns setores à medida que as empresas buscam preservar o que veem como uma cultura de integridade.

Queixas no processo

Uma tendência recente de funcionários recorrendo a plataformas online para desabafar suas frustrações sobre maus-tratos percebidos por empregadores ou demissões  também levou algumas empresas a recalibrarem sua abordagem.

Sites como o LinkedIn e o site de avaliações anônimas Glassdoor dão aos trabalhadores uma saída para queixas sobre seus chefes, que podem se espalhar rapidamente e prejudicar a reputação das empresas.

Em um exemplo que se tornou viral este ano, Brittany Pietsch, uma funcionária da Cloudflare, gravou sua reunião virtual de nove minutos com representantes de RH na qual foi demitida e postou no TikTok, gerando uma nova tendência “Quit-Tok”.

No vídeo, Pietsch confrontou seus superiores sobre os motivos de sua demissão, mas eles não tinham respostas “específicas” ou “clareza”.

Conscientes de que as reclamações dos funcionários sobre demissões não estão mais confinadas a arquivos privados de RH, algumas empresas estão buscando reduzir a reação e coibir o risco de reputação enfatizando motivos de demissão motivados por políticas.

Especialistas dizem que tais práticas ressaltam a necessidade de a equipe ler e entender atentamente as políticas e códigos de conduta da empresa, que às vezes estão sendo seguidos de forma mais rígida do que no passado.

O conselho para os empregadores é fornecerem diretrizes mais fortes e simples sobre o que é aceitável e o que não é.

Regras e processos disciplinares devem ser inequívocos e aplicados de forma justa, não importa quão sênior seja um funcionário.

Redação CNPL sobre artigo de Luiz Anversa