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Aquele que foi um dos fundadores da Microsoft tem isso uma opinião clara: a inteligência artificial destruirá quase todos os setores de emprego.
É a opinião de Bill Gates, que acredita que teremos de nos adaptar às novas circunstâncias no futuro, embora no meio conceda “salvação” a três setores de trabalho.
Obviamente ele não precisa estar certo.
Afinal, essa é “só” mais uma das muitas opiniões quase catastróficas que lemos nos últimos anos, desde o surgimento da IA generativa.
Contudo, a relevância de Gates na indústria tecnológica obriga-nos, pelo menos, a ouvi-lo. Esteja ele certo ou não.
Empregos “imunes à IA”, segundo Bill Gates
Bill Gates fala há muito tempo sobre inteligência artificial, embora com mais paixão e impacto nos últimos anos.
Há alguns meses, por meio de seu blog, ele dissertou sobre como a inteligência artificial generativa mudaria o mundo e os empregos.
E para isso citou três setores que, na sua opinião, podem permanecer “imunes” a estes avanços.
Ou seja, quem nelas trabalha não precisa se preocupar com o avanço das tecnologias de IA.
Gates diz que estes modelos têm um enorme potencial que nos permitirá “trabalhar menos horas e concentrar-nos em tarefas mais criativas”.
É isso que o leva a pensar que a grande maioria dos setores poderá ser afetada, já que “as máquinas poderão realizar tarefas rotineiras e repetitivas”, como fazer atas de reuniões ou resumi-las.
Entre as empresas classificadas como imunes há uma muito óbvia, intimamente ligada à Apple e a um dos seus principais nichos: a programação.
Apesar de existirem ferramentas de ajuda, é sempre necessário um supervisor humano para realizar as tarefas e verificar se está tudo bem.
No entanto, Gates concentra-se mais naqueles que programam IA. E, por enquanto, não prevê uma “IA capaz de criar uma IA”.
Gates cita ainda outros dois setores como energia e biologia. Embora não veja muitas oportunidades de emprego para biologia, ele não acredita que seja porque a IA possa substituí-la, mas sim por falta de oferta.
A questão muda quando se refere à energia, um setor que tem estado em franca expansão nos últimos anos e que parece ser fundamental para o futuro da sociedade, seja para se deslocar, seja para obter fontes de energia que consumam menos recursos.
De qualquer forma, como dissemos no início, Bill Gates pode não estar certo, mas o bilionário ganhou o benefício de ser ouvido quando o assunto é tecnologia, até porque ele mesmo já disse que se estivesse começando hoje em dia, investiria em uma startup 100% focada em inteligência artificial.
Redação CNPL sobre artigo de Viny Mathias
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