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Cofen, Sobeca e Abicann se reúnem para tratar sobre a regulamentação da ‘enfermagem canábica’

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  • 15 de outubro de 2024

Especialidade promoverá um atendimento humanizado, individualizado e abrangente, com foco na compreensão das necessidades e desafios enfrentados pelos pacientes

 Enfermagem Canábica será uma especialidade que se dedicará ao cuidado e à assistência de pacientes que utilizam cannabis em seus tratamentos

Considerando a relevância e o avanço da Enfermagem Canábica no Brasil, o Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), a Sociedade Brasileira de Enfermagem Canábica (Sobeca) e a Associação Brasileira das Indústrias de Cannabis (Abicann) realizaram, na última semana, a primeira reunião para dar início a um trabalho coletivo e colaborativo que objetiva estabelecer o debate e a construção de parcerias, afim de contribuir com os avanços da área e com o processo de regulamentação da especialidade no âmbito da Enfermagem Brasileira.

A Enfermagem Canábica será uma especialidade que se dedicará ao cuidado e à assistência de pacientes que utilizam cannabis em seus tratamentos.

Por meio do Gerenciamento de Casos, promoverá um atendimento humanizado, individualizado e abrangente, com foco na compreensão das necessidades e desafios enfrentados pelos pacientes.

Os profissionais da Enfermagem Canábica buscarão estabelecer um vínculo terapêutico e realizar uma escuta terapêutica qualificada, enfatizando a empatia e a criação de um ambiente seguro, o que permitirá um cuidado mais eficaz e personalizado ao paciente e sua família.

Para o conselheiro do Cofen, James Francisco, a autarquia deve liderar o processo de regulamentação e disciplinar a atuação dos enfermeiros nessa especialidade, assegurando à sociedade brasileira uma assistência de qualidade.

“Com o avanço da regulamentação do uso medicinal da Cannabis no Brasil, a Enfermagem se coloca como protagonista no cuidado e na educação de pacientes, garantindo um tratamento humanizado e eficiente, em conformidade com as diretrizes de saúde pública”, destacou.

A Enfermagem, a maior categoria da saúde no Brasil, desempenha um papel crucial na supervisão de equipes, condução de pesquisas e, sobretudo, na garantia da qualidade e segurança no atendimento.

Com profissionais atuando em todos os setores do sistema de saúde, a categoria também possui grande capacidade de influenciar a conscientização pública, especialmente no que se refere à educação sobre a Cannabis medicinal.

A regulamentação desta nova área não só trará benefícios à saúde pública, mas também abrirá novas oportunidades de carreira para os enfermeiros.

A Sobeca argumenta que a Enfermagem reúne um conjunto diversificado de competências e habilidades essenciais para o cuidado de pacientes, incluindo o uso terapêutico da cannabis.

Diante disso, reconhece a necessidade urgente de regulamentar esse novo campo de atuação para a categoria.

As descobertas sobre as propriedades terapêuticas têm crescido rapidamente.

Enquanto sua proibição gera diversos desafios, o uso da planta proporciona conexões, alívio, calma, relaxamento, novas possibilidades terapêuticas, ressignificação do cuidado e fortalecimento da resiliência.

Segundo estimativas da Abicann, atualmente, mais de 530 mil pacientes utilizam Cannabis para fins terapêuticos no país, com a expectativa de que esse número chegue a 20 milhões até 2030.

O presidente da Abicann, Thiago Ermano, destacou a importância da tríade entre informação, educação e orientação na prática da Enfermagem Canábica, assegurando um cuidado completo, holístico e eficaz.

Além das funções tradicionais, os enfermeiros poderão explorar novas áreas de atuação, como consultoria e desenvolvimento de produtos e serviços voltados ao bem-estar dos pacientes que fazem uso terapêutico da Cannabis.

“A Enfermagem Canábica tem um papel vital na coordenação do cuidado e no gerenciamento terapêutico dos pacientes que fazem uso de produtos à base de Cannabis. Trabalhando em colaboração com a equipe multidisciplinar, podemos garantir mais eficácia e segurança na terapia canábica, promovendo maior qualidade de vida aos pacientes”, afirmou a presidenta da Sobeca, Suzyanne Araújo.

Redação CNPL com informações da Ascom/Cofen