Pesquisa aponta que 86% das empresas brasileiras adotam o trabalho híbrido.
Um estudo recente conduzido pela consultoria JLL revela que as empresas brasileiras são as que mais adoram o modelo de trabalho híbrido em comparação com seus pares globais.
De acordo com os dados coletados, 86% das empresas pesquisadas no país estão implementando este formato, em contraste com 54% na região da Europa, Oriente Médio e África, 44% na Ásia-Pacífico e 41% na América do Norte.
O modelo híbrido mais comum no Brasil, abraçado por 45% das empresas, consiste em dois dias de presença física no escritório e três dias de trabalho remoto por semana.
A pesquisa, conduzida no final de 2023, entrevistou 289 gerentes de recursos humanos em empresas sediadas em 13 países.
A maioria dos trabalhadores também demonstra preferência por este modelo, segundo revela o estudo.
Uma pesquisa realizada pelo IWG revelou que 88% dos trabalhadores consideram o trabalho híbrido como um fator determinante na escolha de um novo emprego.
“Profissionais adotando o modelo híbrido podem ajustar suas jornadas de trabalho às suas vidas, reduzindo os deslocamentos diários extenuantes. Essa flexibilidade proporciona um maior controle sobre os horários e resulta em mais tempo livre. Empresas que abraçam este modelo testemunham não apenas equipes mais saudáveis, mas também mais engajadas e produtivas”, destaca o CEO do IWG Brasil, Tiago Alves.
No cenário urbano, dados da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) em São Paulo indicam que os dias com maior congestionamento em 2023 foram terças, quartas e quintas-feiras.
Esta constatação reforça a preferência das empresas pelo chamado conceito TQQ (terça, quarta e quinta) de trabalho.
Comparativamente a 2022, os congestionamentos aumentaram em média 8,9% às terças-feiras, 9% às quartas-feiras e 5,8% às quintas-feiras.
Em contrapartida, as segundas-feiras apresentaram um aumento de apenas 3,8%, enquanto as sextas-feiras registraram uma redução de 2,3%.
Redação CNPL sobre artigo de Danielle Nader