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Produção industrial no Brasil tem maior queda desde abril de 2021

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  • 9 de março de 2024

Foto: José Paulo Lacerda

A indústria brasileira ainda se encontra abaixo do patamar pré-pandemia em 0,8% e está 17,5% abaixo do nível recorde alcançado em maio de 2011

A produção da indústria brasileira apresentou um recuo significativo de 1,6% em janeiro de 2024 na comparação com dezembro de 2023, de acordo com a Pesquisa Industrial Mensal divulgada, no último dia 6/3, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Esse resultado representa a maior queda desde abril de 2021, quando houve uma regressão de 1,9%.

indústria brasileira ainda se encontra abaixo do patamar pré-pandemia (fevereiro de 2020) em 0,8% e está 17,5% abaixo do nível recorde alcançado em maio de 2011.

A média móvel trimestral variou 0,2% no trimestre encerrado em janeiro.

Esse resultado indica uma tendência predominantemente ascendente desde fevereiro de 2023.

Os setores produtores de bens de consumo duráveis 1,5%, bens de capital 1,0% e bens intermediários 0,3% foram os que apresentaram crescimento nessa métrica.

De acordo com o gerente da pesquisa do IBGE, André Macedo, apesar da queda em janeiro deste ano, é possível observar um perfil disseminado de taxas positivas na indústria brasileira.

Dos 25 ramos industriais pesquisados, 18 apresentaram taxas positivas, o que indica que poucos setores influenciaram o resultado do mês.

Destaques negativos e positivos

No total, duas das quatro grandes categorias econômicas e seis dos 25 ramos industriais pesquisados apresentaram redução na produção.

Os destaques negativos ficaram por conta das indústrias extrativas, com uma queda de 6,3%, e dos produtos alimentícios, com uma queda de 5%.

A indústria extrativa foi pressionada pela menor extração de petróleo e minério de ferro, interrompendo dois meses consecutivos de crescimento na produção. Já a redução na fabricação de açúcar foi a principal influência negativa para os produtos alimentícios, eliminando parte da expansão acumulada de 11,3% no período entre julho e dezembro.

Além disso, outras contribuições negativas vieram da confecção de artigos do vestuário e acessórios -6,4% e dos produtos têxteis -4,2%.

Por outro lado, entre as atividades que apresentaram expansão na produção, destacam-se os produtos químicos, com um aumento de 7,9%, equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos, com uma alta de 13,7%, veículos automotores, reboques e carrocerias, com um crescimento de 4%, e máquinas e equipamentos, com um aumento de 6,4%.

Redação CNPL com informações da Redação O Antagonista