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Com o final da COP 28, percebemos uma “quebra de paradigma” na questão ambiental, a “culpa” da degradação ambiental e do aquecimento global saiu da matriz energética dos países desenvolvidos, e passa lentamente para a atividade agropecuária, especialmente a produtora de proteínas (carne/soja).
Interessante migração, especialmente quando as projeções de aumento populacional sugerem um exponencial aumento de demanda por essas mesmas proteínas.
Saindo do campo do debate político com um verniz acadêmico da COP, as pesquisas, no Brasil e no mundo, sugerem que o uso consciente da tecnologia na agricultura e na pecuária tem contribuído enormemente na captação de carbono atmosférico, fixando-o nos alimentos, no capim, nas árvores, e principalmente no solo.
O agro brasileiro é campeão em sustentabilidade e produtividade
As tecnologias de recuperação de pastagens, plantio direto na palha, integração lavoura/pecuária (ILP) e integração lavoura pecuária/floresta (ILPF), somadas à agricultura regenerativa, têm comprovados resultados na captura de carbono, bem como no aumento da oferta de alimentos.
Independente desses resultados o documento final da COP deve recomendar a diminuição da produção de produtos agropecuários (principalmente carne, leite, soja e milho) como principal forma de mitigar o “efeito estufa”, apesar das consequências que tais ações possam trazer para a segurança alimentar no mundo, que já lida com uma crescente população “famélica”, seja por questões logísticas, políticas ou econômicas.
Reduzir a produção com certeza diminuirá a oferta, em um cenário que projeta uma demanda crescente.
Redação CNPL Eduardo Barbosa Strang, médico veterinário e 1º vice-presidente da Confederação Nacional das Profissões Liberais – CNPL
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