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Em 6ª reunião da MNNP, Governo Federal anuncia que não terá reajuste salarial para servidores públicos em 2024

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  • 22 de dezembro de 2023

No último dia 18/12, o secretário de Relações de Trabalho do Ministério da Gestão e Inovação, José Lopez Feijoó, iniciou a 6º reunião da Mesa Nacional de Negociação fazendo uma piada: “desculpem o atraso! Estávamos procurando dinheiro para essa negociação”, brincou.

A graça preanunciava o resultado frustrante de meses de negociação entre o governo e a bancada sindical.

De acordo com Feijoó, não haverá reajuste salarial para os servidores públicos em 2024.

O secretário atribuiu a decisão de reajuste zero às dificuldades orçamentárias enfrentadas pelo governo no cenário atual.

A proposta feita pelo representante governamental foi de recomposição nos benefícios dos servidores: o auxílio-alimentação de R$ 658,00 passará para R$ 1.000,00, o per capita saúde do valor médio de R$ 144,00 para R$ 215,00; e o auxílio-creche de R$ 321,00 para R$ 484,90.

Isso equivale a 51,06% de reajuste nos benefícios. Segundo Feijoó, as recomposições serão implementadas a partir de maio.

O governo também propôs uma recomposição salarial de 9% dividida por dois anos: 4,5% em 2025 e 4,5% em 2026.

A presidente do Sinditamaraty, Ivana Vilela, participou da reunião em nome da Nova Central Sindical e pontuou o desapontamento da categoria em relação à proposta, inclusive pela exclusão dos aposentados, e usou seu momento de fala para reivindicar uma antecipação no prazo de implementação das mudanças.

“Nós gostaríamos de propor ao governo que pensasse além desses percentuais apresentados e incluíssem também na negociação as perdas inflacionárias que a gente vai sofrer nos próximos anos”, enfatizou a líder sindical.

“Pedimos também que o aumento dos benefícios não seja postergado até maio. Que ocorra agora, em janeiro, para dar algum alento aos servidores na ativa, já que os inativos vão ficar sem receber nada por enquanto” finalizou Ivana, expressando o descontentamento das entidades sindicais.

Redação CNPL com informações do Sinditamarty