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Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central do Brasil, disse que não teremos mais aplicativos de banco num prazo de 2 anos.
Segundo ele, essa façanha será possível por conta do Open Finance.
Vale dar um passo atrás e lembrar que o primeiro aplicativo de banco lançado no país foi o do Banco do Brasil, lá em 2008.
Ele rodava em dois sistemas operacionais: Symbian, da Nokia e Windows Mobile, da Microsoft.
Agora, 15 anos depois, cada um de nós tem uma “agência bancária” no bolso, tamanha a comodidade que os aplicativos nos trouxeram.
Mas, como tudo, parece que essa era também está terminando.
Segundo Campos Neto, através do Open Finance, em breve teremos um único aplicativo “agregador financeiro”, de onde todas nossas contas bancárias e transações serão administradas.
Porém, o mais curioso disso tudo é a velocidade da mudança.
Há 15 anos, éramos dependentes das agências.
Hoje, somos dependentes dos aplicativos dos bancos… em 2 anos, nem teremos mais isso.
Os ciclos de transformação são cada vez mais curtos, por isso as empresas precisam, cada vez mais, adaptar a sua cultura para converter esses períodos de mudança em grandes oportunidades de saltos evolutivos.
Lembre-se que, mesmo que você não vá em direção ao futuro, ele está constantemente vindo na sua direção.
O encontro com o “novo” é inevitável.
Não adianta correr ou fingir que não vai acontecer.
Redação CNPL sobre artigo de Júnior Borneli / Linkedin
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