Outras notícias
Com a economia desacelerando, a taxa de desocupação nas seis principais regiões metropolitanas chegou a 6,2% em março de 2015 –em março de 2014, era de 5,1%. Trata-se do mesmo índice de março de 2012 e a pior taxa mensal desde maio de 2011, que foi de 6,4%.
Em fevereiro deste ano, a taxa de desocupação era de 5,9%. O dado é da Pesquisa Mensal de Emprego, divulgada pelo IBGE nesta terça-feira (28).
O resultado fica um pouco acima da expectativa de 32 economistas ouvidos pela Bloomberg, de que a taxa atingisse 6,1% no mês.
“Pessoas estão saindo dos postos de trabalho e nem todas estão conseguindo se recolocar”, afirma Maria Lúcia Vieira, pesquisadora do IBGE, comentando a variação anual da taxa de desocupação.
Também contribuiu para o aumento a entrada de pessoas no mercado de trabalho que antes não estavam em busca por emprego. Apesar de comporem a população economicamente ativa, elas não entravam anteriormente na conta da taxa de desocupação, que considera apenas quem busca emprego, mas não o encontra.
População desocupada sobe 23,1% em 12 meses
O contingente de pessoas desocupadas nas principais regiões metropolitanas brasileiras teve aumento em março de 23,1% em comparação com o mesmo mês de 2014.
A população à procura de emprego é composta hoje de um contingente de 1,5 milhões de pessoas, uma adição de 280 mil pessoas nas regiões pesquisadas em relação a março. O número é estável em relação a fevereiro.
Porto Alegre lideram aumento
Na comparação com março do ano passado, as piores variações no contingente de desocupados foram de Porto Alegre (67,9%), Recife (51,8%), Rio de Janeiro (38,6%), Salvador (35,4%) e Belo Horizonte (32,3%). Em São Paulo, o contingente permaneceu estável.
O rendimento real caiu de R$ 2.196 em fevereiro, segundo dados revisados, para R$ 2.134,60, uma queda de 2,8%. Na comparação com março de 2014, a queda foi de 3%.
Fonte: Folha on line
Fale com a CNPL