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Trabalho, emprego e renda no Brasil e no mundo: lições da 111ª Conferência Anual da Organização Internacional do Trabalho (OIT)

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Cada vez que a Confederação Nacional das Profissões Liberais – CNPL – se faz presente em uma Conferência Internacional do Trabalho, através de seus representantes, sempre se pode observar e sentir, in loco, como andam as relações de trabalho e emprego ao redor do mundo, sob os mais diversos aspectos: sejam eles de pujança econômica, ou seu oposto; seja pela segurança laboral ou pela precarização que, muitas vezes, põe em risco a saúde física e mental do trabalhador, dentre outras mazelas, podendo chegar, muitas vezes, a situações extremas, como as que envolvem condições de trabalho análogos a escravidão, bem como a segurança alimentar de populações e países.

E ter acesso a essas múltiplas visões do universo do trabalho e do emprego, torna-se possível através modelo tripartite da Conferência, adotado desde os seus primórdios pela OIT. Ou seja, à mesa de discussões têm acesso representantes dos estados membros, dos empresários, representando a classe patronal e os trabalhadores de todo o mundo que encaminham suas demandas através de sindicatos, associações representativas, confederações e centrais trabalhistas nacionais e internacionais.

“Um aspecto que nos chamou a atenção durante a conferência, diz respeito ao peso equitativo e a importância atribuídos a cada setor participante dentro do modelo tripartite. Nesta 111ª edição, ficou evidente a predominância das delegações estatais, que contavam com maior espaço e tempo, sobre as delegações patronais e laborais, tanto nas comissões, quanto nas discussões plenárias. Notava-se claramente divisões internas tanto entre os empresários, como entre os trabalhadores, o que obviamente proporcionou um esvaziamento na quantidade e na qualidade de discussões e soluções no que dizia respeito ao trabalho e emprego, em todos os níveis”, diagnosticou Sérgio Dienstmann, Secretário de Finanças da CNPL, um dos representantes da entidade na conferência.

O trabalho e o emprego na era pós-pandêmica

Sérgio Dienstmann

“Devemos ressaltar que as discussões e os debates dentro da conferência foram fortemente influenciados pelas graves consequências econômicas decorrentes da tragédia sanitária que varreu o globo, bem como dos abalos causados na geopolítica mundial pela guerra entre Ucrânia e Rússia, cujos efeitos começam a se fazer sentir, com a diminuição da influência política/militar do bloco ocidental, representado majoritariamente pelos EUA e a União Europeia, bem como a expansão e fortalecimento do BRICS, mudando o eixo produtivo, industrial e tecnológico do planeta, que vai impactar fortemente na forma e na maneira de como enxergamos as relações de trabalho e seus valores”, analisa Itamar Kunert, Secretário de Relações Sindicais da CNPL, também presente à conferência.

Itamar Kunert

Também, de acordo com os observadores da CNPL na conferência, o mundo ainda está tentando entender e se adaptar a esse velocíssimo movimento de mudanças e transições nas relações de trabalho e emprego, onde as inovações tecnológicas, o surgimento e consolidação do home-office e, mais recentemente, a chegada da Inteligência Artificial, já estão escrevendo um novo capítulo, repleto de incógnitas, na história das conquistas da humanidade em todas as áreas, principalmente na do trabalho.

Aos profissionais liberais de todo o Brasil, a CNPL afirma que faz parte do seu DNA, lutar local e globalmente pela qualificação, atuação e crescimento dos profissionais liberais brasileiros e que apesar das dificuldades perenes (logísticas e financeiras) de se fazer presente nas conferências anuais do trabalho da OIT, em Genebra (Suíça), ela sempre lá estará, representando as Profissões Liberais que no Brasil, e em grande parte do mundo, a despeito de ser a massa pensante, crítica, geradora de empregos e renda, também é uma das mais precarizadas, atingida pelas injustiças tributárias, pela falta de políticas sociais e apoios para o desenvolvimento do empreendedorismo e do progresso pessoal e coletivo.

Em resumo, a missão da CNPL é a de lutar para democratizar e disponibilizar aos profissionais liberais brasileiros o acesso aos avanços humanitários e tecnológico dos novos tempos. Hoje e sempre!

Redação Assessoria de Imprensa da CNPL