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Neste 1º de maio, Dia do Trabalhador, em que o Brasil compartilha o sentimento de profunda angústia diante do desrespeito com as questões sociais, a Confederação Nacional das Profissões Liberais (CNPL) fortalece a importância da data originada em Chicago, nos Estados Unidos. No dia 1º de maio de 1886, milhares de trabalhadores deflagraram greve geral por melhores condições de trabalho. Hoje, 131 anos depois do ato, nos deparamos com uma realidade semelhante no Brasil, só que desta vez, a reivindicação é para manter a legislação trabalhista conquistada à duras penas.
Historicamente, após o registro de diversos feridos e mortes nas manifestações de 1886, a Segunda Internacional Socialista, reunida em Paris, decidiu, em 1989, convocar anualmente uma manifestação com o objetivo de lutar pelas 8 horas de trabalho diário, e a data escolhida foi o 1º de maio, em homenagem às lutas sindicais de Chicago. No ano seguinte, milhões de trabalhadores da Alemanha, Áustria, Hungria, Bélgica, Dinamarca, Espanha, Holanda, Grã-Bretanha, Itália, Suíça e dos Estados Unidos mostraram seu apoio à redução da jornada de trabalho fazendo uma greve no dia 1º de maio e desfilando pelas ruas de suas cidades.
Em 1890 o Congresso americano aprovou a redução da jornada de trabalho para 8 horas diárias. Em 1919 o senado francês também aprovou a jornada de 8 horas e proclamou o 1º de maio como dia dos trabalhadores e feriado nacional. Em 1920 foi a vez da Rússia incorporar a data ao seu calendário de feriados nacionais e, daí em diante, muitos outros países seguiram o exemplo. No Brasil, o dia 1º de maio foi decretado feriado nacional pelo presidente Artur Bernardes, em 1924.
É com o espírito de esperança fortalecido pela trajetória histórica de lutas dos trabalhadores que a CNPL reforça a necessidade de combater fortemente a tentativa de retirada de direitos trabalhistas e previdenciários, em tramitação no Congresso. Não podemos permitir que esse retrocesso social seja estabelecido no Brasil. O Congresso Nacional, que é a casa do povo, precisa respeitar as decisões do povo e barrar projetos que nada podem contribuir para o bem-estar social.
Diretoria da Confederação Nacional das Profissões Liberais (CNPL)
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